Nacionais de Clubes: Sporting e Benfica revalidam títulos

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4 Jul, 2021
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O Sporting Clube de Portugal (SCP), em femininos, com 156 pontos, e o Sport Lisboa e Benfica (SLB), em masculinos, com 163 pontos, revalidaram os títulos de campeões nacionais, hoje, em Guimarães, carimbando, respetivamente, os seus 51.º e 33.º títulos. Do lado feminino, o SLB classificou-se na segunda posição, com 99 pontos, e, no terceiro lugar, ficou a Associação Jardim da Serra (AJS), com 95 pontos. Já do lado masculino, foi o SCP, com 144 pontos, o segundo classificado e, na terceira posição, classificou-se o Sporting Clube de Braga (SCB), com 87 pontos.

Destaque para a estafeta feminina de 4×400 metros do SCP, composta por Cátia Azevedo, Dorothé Évora, Juliana Guerreiro e Vera Barbosa, que, em 3m35,55s, conquistou a melhor marca nacional de sempre de um clube e a segunda melhor marca nacional do ano, só ultrapassada pela Seleção Nacional que representou Portugal, a 30 de maio, nos Campeonatos da Europa de Nações, na Polónia, equipa da qual fizeram parte três das atletas da estafeta que hoje inscreveu o seu nome na história dos Campeonatos Nacionais de Clubes, nomeadamente, Cátia Azevedo, Dorothé Évora e Juliana Guerreiro.

Para o título do SCP, do lado feminino, contribuíram igualmente as vitórias, na jornada de hoje, no dardo, da Campeã de Portugal, Cláudia Ferreira, com a marca de 54,81 metros, recorde pessoal e melhor marca nacional do ano; na vara, da campeã e recordista de Portugal, Marta Onofre, com a marca de 3,73 metros; no peso, de Jéssica Inchude, com a marca de 17,61 metros; nos 200 metros, da recordista de Portugal de 100 metros e Campeã de Portugal de 100 e 200 metros, que voltou a não dar hipótese, juntando a vitória da meia-volta à pista, com a marca de 23,23s, a segunda melhor marca nacional do ano, à conquistada ontem nos 100 metros; nos 400 metros barreiras, pela vice-campeã de Portugal e campeã nacional de esperanças, Juliana Guerreiro, com a marca de 58,84s; nos 100 metros barreiras, por Olímpia Barbosa, com a marca de 13,33s, melhor marca nacional do ano.

Do lado masculino, para o título do SLB contribuíram as vitórias nos 800 metros, com o Campeão de Portugal, José Carlos Pinto, que em 1m29,96s, levou a melhor sobre o júnior do SCP, David Garcia, este último que, com o tempo de 1m50,22s, recorde pessoal, juntou a marca de qualificação que já tinha para os Campeonatos da Europa de Sub-20 à marca de qualificação para os Campeonatos do Mundo de Sub-20; nos 110 metros barreiras, pelo vice-campeão de Portugal e líder anual do ranking nacional na distância, João Vítor Oliveira, com a marca de 13,84s; nos 400 metros barreiras, por Mikael Jesus, do SLB, com a marca de 51,44s; nos 200 metros, por Frederico Curvelo, do SLB, que inverteu em relação a Carlos Nascimento, do SCP, a posição obtida na jornada de ontem, nos 100 metros, com o atleta do Benfica hoje a ser mais forte, vencendo com o tempo de 21,57s, menos 25 centésimos do que o segundo classificado; nos 3000 metros obstáculos, com o vice-campeão de Portugal, André Pereira, a levar a melhor sobre o homem do Sporting, Fernando Serrão, terminando, respetivamente com as marcas de 8m46,91s e 8m47,03s; nos 3000 metros, pelo campeão de Portugal de 3000 metros e 3000 metros obstáculos e campeão nacional de esperanças de 3000 metros, Etson Barros, que não deu hipótese  ao descolar-se do grupo na última volta, imparável, até cortar a meta destacado em primeiro lugar, com a marca de 8m20,12s; no lançamento do martelo, por Décio Andrade, com a marca de 67,70 metros; no salto em altura, por Gerson Baldé, que arrecadou os oito pontos, ultrapassando a fasquia até aos 2,15 metros; e nos 4×400 metros, pela estafeta composta por Lucírio Garrido, Rafael Jorge, Mikael Jesus e Ricardo Dos Santos, com a marca de 3m12,21s.

No final da competição, o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Jorge Vieira, fez um balanço “positivo do ponto de vista desportivo e organizativo”, referindo que, “a um mês dos Jogos Olímpicos, as marcas realizadas por alguns atletas” mostram que estamos no bom caminho, já que é a partir de agora que todos procuram estar no seu melhor. “Espero que os que aqui se apresentaram em grande forma a mantenham e que quem ainda não está nesse nível consiga lá chegar”, afirmou o presidente da FPA, aproveitando para “agradecer a todos os que, de forma resiliente, continuaram a trabalhar neste contexto particularmente difícil, para que fosse possível proporcionar momentos competitivos no atletismo”.

Esta final da I Divisão dos Campeonatos Nacionais de Clubes, bem como a final da II Divisão, realizaram-se numa coorganização da FPA, da Associação de Atletismo de Braga e do Município de Guimarães, tendo sido transmitida em direto nas redes sociais da Federação Portuguesa de Atletismo e na Sporting TV.

Os resultados completos podem ser consultados aqui: Campeonato Nacional de Clubes – Final da 1ª Divisão (fpacompeticoes.pt).

Fotos: FPA/Luís Barreto

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