Diário de Doha’2019 – Patrícia Mamona na final do triplo

Competições Mundiais Doha'2019

9 Out, 2019
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Susana Costa e Evelise Veiga também competiram em Doha

Patrícia Mamona foi a melhor das portuguesas na qualificação do triplo-salto dos Campeonatos Mundiais de Atletismo, que se realizam em Doha, no Qatar, ao ser sexta classificada no grupo A, com a marca de 14,21 metros (v: 0,4 m/s), sendo a 10ª classificada no agregado dos resultados.

A recordista nacional faz um balanço positivo. «O meu objetivo era passar à final, isso foi conseguido. Estive ali muito tempo porque o segundo grupo atrasou bastante e como não tinha passado diretamente à final, fiquei ali para tentar perceber o que acontecia», disse a atleta na zona mista.

Sobre a sua competição, a atleta refere que tentou “um salto longo, que pretendia desse para passar a final, mas a chamada foi muito distante da tábua. Já no segundo salto tive um percalço, e não o consegui acabar, senti um estalo no joelho, até foi bastante audível e temi o pior, mas foi só um susto, como se viu no terceiro salto».

Para ela o momento agora é «de recuperar o melhor possível para a final. Tive que fazer três saltos, isso deixa alguma ‘mossa’. Com os resultados que deram para chegar à final já se percebe que será de dar tudo», concluiu.

Evelise Veiga e Susana Costa não chegam à final

Na sua estreia em campeonatos do Mundo e em triplo-salto, que não é a sua especialidade principal, pois o seu objetivo ainda está em bons resultados no salto em comprimento, Evelise Veiga foi oitava no grupo A (18ª na geral), com a marca de 13,80 metros (v: 0,1m/s).

Evelise Veiga na qualificação do triplo (Doha’2019)

«Chegamos a estas competições com marcas que nos permitem pensar nas finais. Eu queria muito essa final. Se me perguntassem, ainda ontem acreditava que era capaz de fazer essa marca para chegar à final, mas não foi possível hoje. Não consegui mostrar o melhor de mim. Estou desgostosa, mas a época foi longa, tentei geri-la da melhor forma para chegar aqui em condições. Não foi possível, mas tenho de estar orgulhosa pelo que tenho feito, ao longo destes anos, acima de tudo por esta época», referiu a atleta no final da estreia.

No outro grupo, que durou uma “eternidade”, Susana Costa terminou no 12º lugar (20ª da geral), com a marca de 13,77 metros (v: 0,3 m/s), referindo que nunca perdeu a esperança de se juntar na final as três atletas portuguesas.

Susana Costa na qualificação do triplo-salto (Doha’2019)

«Infelizmente não consegui fazê-lo. Acreditem ou não este foi o meu melhor. Tive uma época atribulada, enfrentei várias situações, treinei para passar à fase seguinte, a verdade é que não se pode estar aqui a 70 ou 80 por cento, temos de estar muito melhor», afirmou, continuando: «eu sabia que não estava a 100 por cento, mas com a minha experiência julgava que o treino feito serias suficiente para passar. O nível de todas e a minha forma atual não o permitiram».

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