Diário de Oregon’22 – Da experiência de Lorene à estreia de Isaac

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16 Jul, 2022
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Eugene (EUA), 15 de julho – Também no segundo dia de competição juntam-se presenças com mais participações e estreias. Entre as atletas que têm mais participações temos a recordista de Portugal dos 100 e 200 metros, Lorene Bazolo, que vai para a sua terceira participação consecutiva.

Este ano, Lorene conseguiu a qualificação direta bem cedo. “Sim, esse era o primeiro objetivo da época. Depois de feito, deixou-nos mais descansados, por um lado, mas por outro não, pois queremos sempre melhorar, e a cada dia que passa a velocidade ganha maior competitividade e concorrência. Como temos sempre a ambição de melhorar para atingir alto nível, estamos sempre a criar novos objetivos”, referiu a atleta.

A preparação poara estes campeonatos “correu bem. Não tive lesões, que costumavam condicionar os meus treinos, e isso deixou-me chegar bem a esta fase da época e com saúde”, referiu, acrescentando que “na ‘pista dos sonhos’, como qualquer outra, vou sempre com vontade de realizar o sonho que trago comigo e se Deus quiser poderei realizar algum dia. Aqui estou, nos Mundiais, determinada em dar o meu melhor, passando ronda a ronda”, concluiu.

A estreia de Isaac

Já o recém campeão Ibero-Americano Isaac Nader, enfrenta pela primeira vez os Mundiais ao ar livre, depois de ter participado nos Mundiais de Pista Coberta e essa estreia não o intimida. “Eu sempre quis estar neste tipo de palcos, esta é a minha estreia, mas o meu sonho não é só competir nos campeonatos, quero e ambiciono o mesmo que outros, alcançar as finais, lutar pelo pódio. Nesta minha estreia estou feliz por aqui estar”.

Fiz uma excelente época de inverno, com bons resultados, estive no Mundial de pista coberta e isso permitiu-me estar aqui. o verão não foi tão bom, não consegui as marcas que queria, mas depois dos campeonatos de Portugal voltei a sentir boas sensações e posso dizer que estou na melhor forma deste ano.

Não tenho uma explicação, sei que fiz um estágio de altitude que não correu bem pois adoeci na segunda semana e acho que isso me impediu de estar a cem por cento na preparação, mas nos Campeonatos de Portugal voltei a sentir que poderia correr mais rápido.

Nesta pista, extraordinária, vou ter outra prova competitiva, com os melhores do mundo e este é um pequeno passo para estar regularmente entre os melhores. Com a passagem dos ambos, como acredito em mim, sei que chegarei ao que desejo para mim. E sim, ter um mentor como o Rui Silva, com um palmarés brilhante, é como ter um farol que nos guia e motiva.

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