Diário de Oregon’22 – Inês Henriques a melhor das marchadoras

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22 Jul, 2022
Ines_Henriques

Eugene (EUA), 22 de julho – A recordista de Portugal, Inês Henriques, foi a melhor das portuguesas que competiram na final dos 35 km dos Campeonatos Mundiais de Atletismo de Oregon’22.

Numa prova em que se repetiu o pódio dos 20 km marcha, nas mesmas posições, triunfou a peruana Kimberly Garcia com recorde dos Campeonatos, à frente da polaca Katarzina Zdzieblo e da chinesa Shijie Qieyang, a atleta de Rio Maior terminou a prova na 13.a posição, com a marca de 2h51m12s, o seu melhor resultado deste ano e a sua segunda marca de sempre.

“Tenho 55 km cumpridos neste percurso. Nos 20 km confirma-se que a descida de altitude três dias antes e ter passado mal com os primeiros abastecimentos afastaram-me de uma melhor prestação, mas o mais importante era nos 35 km. Comecei um pouco rápido, mas como estava bem e tinha ali um bom grupo deixei-me andar”, afirmou, confessando que “os últimos 5 quilómetros foram um bocadinho difíceis, a nível psicológico, especialmente após estes três anos tão difíceis. Mas estou feliz por ter terminado a prova no 13º lugar. Um obrigado a todos os que me apoiaram e apoiam desde sempre”, concluiu.

A estreante Vitória Oliveira, chegou a ter Inês Henriques à vista, ficou um pouco para trás e terminou a prova em 19º lugar, com 2h57m37s

“Estou muito feliz por estar aqui, é um privilégio partilhar esta participação com atletas como a Ana [Cabecinha] a Inês [Henriques] e o João [Vieira], que são exemplos para mim”, referiu. “Esperava muito mais da minha prova, especialmente em termos de marca. O nervosismo levou-me a vomitar muito cedo o abastecimento, o que me fez sofrer um bocado na parte final”, afirmou concluindo estar “satisfeita, por ficar nas 20 primeiras do mundial. Agora vou focar-me no Europeu, que é já daqui a três semanas”.

Depois de vários anos a competir, Sandra Silva aproveitou a primeira oportunidade de vir aos Mundiais e terminou em 35º lugar, com a marca de 3h17m23s, recorde pessoal.

“Consegui o recorde pessoal, que era o meu objetivo. Agora sinto que poderia ter feito um bocadinho melhor, mas a faltar quatro quilómetros deixei de ver o chão, devido ao cansaço, e resolvi abrandar”, referiu a outra estreante portuguesa na distância de 35 km.

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