Diário de Oregon’22 – Balanço positivo da participação portuguesa

FPA Geral Notícias Oregon'22

25 Jul, 2022
Pedro_Pichardo_salto

Eugene (EUA), 24 de julho – Portugal fechou a sua participação nos 18.º Campeonatos Mundiais de Atletismo, Oregon’22, com uma medalha de ouro, quatro lugares de finalistas e outros tantos de semi-finalistas.

A medalha de ouro foi conquistada por Pedro Pichardo, no triplo salto, com três saltos superiores aos do segundo classificado

Além do campeão, Portugal viu mais três atletas terminarem em lugar de finalistas: Auriol Dongmo, com o quinto lugar no lançamento do peso, Liliana Cá, com o sexto no disco, e Patrícia Mamona, com o oitavo no triplo.

No que concerne a semifinalistas Portrugal registou quatro: Ana Cabecinha (9ª – 20 km marcha), Tiago Pereira (10.º – triplo), Inês Henriques (13.ª – 35 km marcha), e Evelise Veiga (15.ª – comprimento).

Os restantes atletas ficaram classificados para além dos 16 primeiros. Nestes, destaque apenas para a estreante Mariana Machado, que bateu o recorde nacional de sub-23 nos 5 000 metros.

Foi tempo de fazer um balanço com o Diretor Técnico Nacional (DTN) da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), José Santos, que realça positivamente o comportamento dos atletas portugueses.

“O balanço é positivo, tivemos uma medalha, alguns finalistas e semifinalistas. Alguns não estiveram tão bem, mas é normal que, numa equipa com 23 atletas, por isto ou por aquilo, não estivessem tão bem preparados para estar nestes campeonatos, mas o balanço é positivo”, afirmou o DTN no final da prova de 35 km marcha.

O DTN esperava “um pouco mais de alguns atletas, mas não vou indicar nomes, porque não é justo, pouco tempo depois de termos terminado a nossa participação nos Mundiais. Claro que esperávamos um bocadinho mais de alguns atletas, mas, no computo geral, as coisas não correram nada mal”, admiti.

Para José Santos a composição da equipa portuguesa (23 atletas) é justificada com “as novas regras de apuramento pelo ‘world ranking’”.

“Estamos sujeitos a que os atletas entrem e não podemos deixá-los de fora. Antigamente era apenas por marca de qualificação e isso facilitava-nos a vida. Também temos de avaliar se os atletas estiveram bem ou não. É um sistema novo, só foi usado para os Jogos Olímpicos e para estes Mundiais, esta avaliação tem de ser feita pela Direção Técnica Nacional”, ressalvou.

Vejamos o resumo dos portugueses

Alguns números estatísticos dos campeonatos

Mais de 1700 atletas de 179 países (incluindo a equipa de refugiados)
Mais de 130,000 bilhetes vendidos nos nove primeiros dias
79 países tiveram finalistas na prova (76 em Doha’2019
A peruana Kimberly Garcia foi a única a ganhar duas medalhas de outro individuais (em 20 e 35 km)
Dois recordes do Mundo caíram em Eugene: nos 400 m barreiras, por Sydney McLaughlin (EUA), e 100 m barreiras, por Tobi Amusan (NIG)
Foram batidos 11 recordes dos campeonatos e conseguidas 24 melhores marcas mundiais do ano
15 recordes continentaits, 82 recordes nacionais, um recorde mundial de sub-20
1583 voluntários
10,507 refeições servidas na workforce (voluntários e staff
3486 kits de uniformes

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