Nanjing Cube preparado para os sete magníficos portugueses

Competições FPA Geral Notícias

18 Mar, 2025
isaac_nader

Aproxima-se o início dos Campeonatos Mundiais de Pista Curta, se realizam em Nanjing (China). Esta competição estava agendada para 2020, mas devido à pandemia foi sucessivamente adiada até este ano de 2025. A partir da próxima sexta-feira, Portugal terá os olhos colocados nas prestações dos sete magníficos portugueses que o representará naquela que foi a capital de diversas dinastias chinesas, reino e governos republicanos, desde o século III até ao século XX (1949).

As provas realizam-se no Nanjing Cube, integrado no Nanjing Sports Training Centre (que tem uma pista de 400 metros, ao ar livre), que está a receber os últimos “retoques” para receber condignamente os melhores atletas do mundo.
Entre medalhados olímpicos e mundiais, os portugueses até estão bem “colocados” nas listas dos participantes.

O melhor é Isaac Nader, que tem a segunda melhor marca mundial entre os inscritos (apenas atrás do campeão europeu, o norueguês Jakob Ingebrigtsen, com ambos a compartilharem o mesmo espaço de treino na tarde de ontem). Isaac Nader tem a quinta melhor marca mundial do ano e está no 14º lugar dos World Rankings.
Depois, temos as duas lançadoras do peso. Auriol Dongmo está na quinta posição entre as inscritas (17ª nos world rankings) e Jessica Inchude está na sexta posição (11ª nos WR).

Segue-se Gerson Baldé, nono nos inscritos do salto em comprimento (que vai ter a participação do campeão dos dois últimos mundiais, o grego Miltiadis Tentoglu, para além do italiano Mattia Furlani) e que está na 29ª posição nos World Rankings.
Salomé Afonso, a 14ª na lista de inscritas (39ª nos WR) dos 1500 metros, enquanto Patrícia Silva está na 11ª posição nos 800 metros. Finalmente, Abdel-Kader Larrinaga é 23º nas listas (93º nos WR).

Entre as expetativas pessoais, os atletas portugueses estão empenhados em dar o seu melhor neste final de época de inverno. Eles estão dispostos a escreverem mais um capítulo na história desta competição, sem pressão do historial que os antecede.

Os horários das provas já sofreram alguns ajustes, face aos números de participantes, com algumas provas a não chegarem ao máximo da quota de participação.

Esse historial (em anexo, que também tem o programa horário e a seleção portuguesa), regista a conquista de 16 medalhas (uma delas, a primeira, por João Campos nos 3000 metros, quando a prova ainda tinha a designação de Jogos Mundiais, uma espécie de edição zero) e 29 lugares de finalista.

Para além dessa medalha, Portugal conquistou mais quatro títulos, por Rui Silva, nos 1500 m, em Lisboa’2001; Naide Gomes, no pentatlo, Budapeste’2004, e no comprimento, Valência’2008; e por Auriol Dongmo, no peso, Belgrado’2022.

As medalhas de prata (5) foram conquistadas por: Carla Sacramento, nos 1500 m, Barcelona’1995; Rui Silva, nos 3000 m, Budapeste’2004; Naide Gomes, no comprimento, Moscovo’2006 e Doha’2010; e por Pedro Pichardo, no triplo, Belgrado’2022.

As medalhas de bronze (6) foram conquistadas por Mário Silva, nos 1500 m, Sevilha’1991; Fernanda Ribeiro, nos 3000 m, Paris’1997; Carlos Calado, no comprimento, Lisboa’2001; Nelson Évora, no triplo, Valência’2008 e Birmingham’2018; e Tiago Luís Pereira, no triplo, Glasgow’2024.

Partilhar