Diário de Oregon’22 – Mariana Machado bate recorde nacional

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21 Jul, 2022
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Eugene (EUA), 20 de julho – Na sua estreia em Campeonatos Mundiais ao ar livre, Mariana Machado conseguiu uma muito boa prestação, batendo recorde nacional Sub-23, ao cortar a meta nos 5 000 metros com marca de 15m18s09”. Um recorde melhorado em cerca de três segundos, mas que representa uma melhoria pessoal de mais de sete segundos (tinha 15.25,87). O anterior recorde nacional já completara 22 anos! Era de Inês Monteiro, que em Lisboa, a 15 de junho de 2002, correu em 15.21,05.

No final da corrida, Mariana Machado estava contente. “Foi muito bom. O primeiro objetivo, recorde pessoal, foi passado, o segundo, recorde nacional, também. Havia um terceiro, caso a prova fosse num ritmo possível, poderia, por milagre passar à final. Não aconteceu [foi 12ª], mas estou muito satisfeita, porque esses dois objetivos principais foram cumpridos”.

“Saio daqui muito motivada, para voltar para o ano com objetivos mais altos, de chegar à final”, continuou a minhota, “mas para estreia não podia ser melhor e confesso que já tinha saudades de bater um recorde nacional”.

Apesar de ter mudado a estratégia a meio da época, “valeu a pena vir cá. É nestas competições que conseguimos experiência para, nos anos seguintes, conseguir alcançar lugares de finalista e medalhas. Todas as vezes que consegui medalhas no meu escalão precisei sempre ter uma participação em que não consegui ganhar nada. Só nas seguintes é que trouxe medalha para Portugal ou um lugar de finalista”, afirmou.

Para fechar: “E agora que venha o Europeu, que esse sim era o objetivo no início da época”.

Cátia Azevedo fora da final

Fora da final também ficou Cátia Azevedo, sexta na primeira das meias-finais, coma a marca de 51,79, não conseguiu entrar nas duas primeiras, nem das duas mais rápidas seguintes. No final da corrida, Cátia Azevedo não escondia o seu desapontamento.

“Não vou mentir, estava à espera de muito melhor. Saio daqui não tão feliz, é como se nós fossemos avaliados no nosso trabalho e este meu dia não correu nada bem, e o patrão estava em casa”, afirmou, acrescentando: “Mais uma vez fui na pista um, uma pista que é fechada nas curvas. Como estava completamente fora da corrida, tive de forçar na fase de aceleração, estava a correr bem, mas quando se tenta compensar de um lado, vai-se descompensar do outro. Arrisquei, não deu”.

Sobre o que aí vem, a atleta afirma “não consigo pensar já nisso. Deveria. Deveria estar a pensar assim, mas sou muito emocional, quero saber o que não está bem, algo estou a fazer errado. Por isso ainda não consigo pensar no objetivo a três semanas”, concluiu.

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