Duelo entre Benfica e Sporting, em masculinos, promete competitividade, que dependerá dos restantes clubes. Já em femininos, o Sporting é claramente o único favorito.
As finais das três divisões dos Campeonatos Nacionais de Clubes disputam-se este fim-de-semana em duas pistas: Leiria, para os nacionais de I e da II divisão, com provas sábado e domingo à tarde; e Vagos, para os nacionais da III divisão, com provas sábado à tarde e domingo de manhã. São 48 equipas de 33 clubes que disputam os seis troféus (três em masculinos e três em femininos).
Na primeira divisão, a competição masculina tem dois clássicos favoritos à vitória: o Sporting, que já venceu a competição em 48 edições, e o Benfica, que venceu 33 vezes, 11 delas consecutivas nos últimos anos. Tudo dependerá das suas principais figuras, algumas das quais competiram nos Campeonatos Mundiais, como os benfiquistas Pedro Pichardo (campeão mundial no triplo), Isaac Nader (1 500 m), Tsanko Arnaudov (peso), Leandro Ramos (dardo) e Rui Coelho (marcha), e os sportinguistas Tiago Pereira (triplo) e João Vieira (marcha).
Contudo, não se pense que tudo fica entre estes dois clubes, já que há atletas que poderão fazer a diferença e imiscuir-se na luta. Destaque para o Sporting de Braga, que há quatro anos sobe ao pódio, apesar da concorrência das formações da Madeira (Estreito, Jardim da Serra e Água de Pena), do Juventude Vidigalense e da Casa do Benfica de Faro.
Em femininos, o Sporting é o principal e único favorito ao triunfo, e apresentará nas suas fileiras as atletas “mundialistas” em Oregon’22: Lorene Bazolo (velocidade), Cátia Azevedo (400 m), Vera Barbosa (400 m barreiras), Evelise Veiga (comprimento), Patrícia Mamona (triplo), Auriol Dongmo e Jessica Inchude (peso), Irina Rodrigues (disco), Carolina Costa (marcha). As restantes equipas lutarão pelos restantes dois lugares do pódio, com o Jardim da Serra, terceiro em 2021, a poder subir mais um lugar, embora tenha forte concorrência das outras equipas da Madeira (Estreito e Marítimo), do Maia AC, dos históricos Juventude Vidigalense, que nos anos anteriores subiu ao pódio, Sporting de Braga e JOMA, que chegou a representar Portugal na Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Já a segunda divisão, que terá as suas provas antes da primeira divisão, tem um lote de equipas muito equilibrado. Em masculinos, o campeão dos últimos dois anos (que já foi campeão em mais três edições), o CA Seia, volta a ser um dos favoritos a triunfar, mas terá de contar com o Campismo de S. João da Madeira (campeão quatro vezes: 1986, 1993, 2013 e 2017) e ainda o Srª do Desterro, campeões em 2014.
Em femininos, como o campeão de 2021 (JOMA) compete na primeira divisão, todo o pódio está em aberto, mas é importante referir o histórico Grecas, campeão por três vezes (2008, 2010 e 2015).
No que respeita à terceira divisão, o campeão em masculinos de 2021, Gira Sol, terá forte réplica de equipas que já venceram esta competição, desde o Eirense, vencedor em 2020, até aos açorianos Ilha Verde (vencedores em 2016 e 2017) e Ilha Azul (vencedores em 2008 e 2009). Em femininos, nenhuma das equipas campeãs ao longo da história estará presente (algumas competem nas divisões acima), dando-se nota ao “reaparecimento” do Donas, que já competiu três vezes na I Divisão, e chegou a sagrar-se campeão da II divisão em 2011.
Entretanto, deixamos aqui a ligação para a notícia sobre o modo de ver e acompanhar estes campeonatos.