Diário de Paris – A dois dias de se cumprirem 40 anos da conquista da primeira medalha de ouro olímpica do atletismo e do desporto português, por Carlos Lopes, Pedro Pichardo subiu ao pódio para receber a sua medalha de prata e depois festejou a primeira medalha de ouro olímpica do ciclismo português, obtida por Iuri Leitão e Rui Oliveira na prova de Madison.
O último dia de atletismo do Jogos Olímpicos de Paris’2024 no Stade de France começou, como tem sido habitual, com as cerimónias de pódio. Programada estava a cerimónia do triplo-salto e Pedro Pichardo recebeu a sua segunda medalha olímpica, agora de prata. Mas, a caminho da zona mista, ainda parou para ver o final da prova de Madison e vibrar com os portugueses.
“É muito bom para o país, para o desporto português termos outras modalidades que não o futebol”, referiu, dando os parabéns aos ciclistas portugueses. Sobre a sua subida ao pódio, refere que não olhou para a medalha de ouro. “Já aceitei que as coisas não correram bem ontem, cometi vários erros, aceite e estou bem contente com a medalha de prata. Qualquer medalha olímpica é sempre uma boa sensação. Tenho a de ouro em casa, mais uma para casa e para Portugal. Obviamente gostaria de ter ganho, mas estou feliz”, afirmou o atleta que admitiu que o seu empresário o contatou para participar na Liga Diamante, “mas ainda não decidi”.
Após a medalha, Pichardo recebeu mensagens de felicitações do presidente do Benfica, Rui Costa, e de muitos portugueses que têm o meu contato e “me deixam sempre uma palavra, a quem agradeço, bem como a todos os outros portugueses que nos apoiaram”. Tendo-se cruzado com o primeiro-ministro de Portugal. Luís Montenegro, na Aldeia Olímpica, Pichardo diz que “lhe passei a ideia de uma reunião para podermos dar conta das nossas situações”.
Foto Hugo Delgado LUSA COP