As equipas masculina e feminina do Sporting sagraram-se hoje campeãs nacionais de sub-23, nos Campeonatos organizados pela Federação Portuguesa de Atletismo, com o apoio da Associação de Atletismo de Braga e do Município de Braga
Na última competição coletiva de pista curta, o Sporting pode reclamar para si a hegemonia do atletismo português. Em todos os campeonatos coletivos, apenas em absolutos (1ª divisão), viu o título masculino fugir para o Benfica. De resto venceu em todas as frentes. Hoje, vinculou, com grandes vantagens, os títulos de esperanças (sub-23). Em femininos, somou 135,5 pontos, mais 23,5 pontos, que o Juventude Vidigalense (111), enquanto o Benfica subiu ao último degrau do pódio, com 91 pontos. Fora do pódio, com mais de 50 pontos, ficaram as formações do Marítimo (58) e do Maia (51). Em masculinos, os “leões” conquistaram o seu 9º título, somando 160 pontos, mais 26 que o Benfica, que ficou na segunda posição, enquanto o CA Marinha Grande, terceiro, com 101 pontos, regressou ao pódio, 10 anos depois de ter sido segundo classificado. Fora do pódio, mas somando mais de 50 pontos, ficaram o Vidigalense (72 pontos) e o Grecas (55).
Individualmente, destaque para David Garcia, do Sporting, vencedor dos 800 metros, com a marca de 1m50s42”, a melhor da segunda jornada dos Campeonatos, e que ainda fez parte do quarteto (com Simão Bernardo, Tiago Gomes e Tomás A. Gonçalves) vencedor dos 4×400 metros (3m21s89”).
Outro destaque nos Campeonatos para Rodrigo Alcobia, do Benfica, que depois de triunfar ontem no salto com vara (5,00m), venceu hoje o salto em altura com 2,02 metros, repetindo o feito alcançado no ano passado.
Bicampeão também este ano o sportinguista João Pedro Santos, que hoje venceu os 3000 metros em 8m15s40”, à frente dos colegas de equipa Duarte Santos (8.15,61) e Leandro Monteiro (8.17,44), juntando este título ao de ontem nos 1500 metros.
Notas altas para os campeões dos 200 metros, Gabriel Maia, do Jardim da Serra, com 21,73 segundos, e dos 60 metros barreiras, o seu colega de equipa Rafael M. Santos (8,07 segundos). Animado o triplo-salto, com Tiago Pereira, do Benfica, a conseguir o triunfo no seu último salto, com 14,51 (o único acima dos 14 metros), ultrapassando o líder da prova, Franciso Sácarneiro, da Academia Fernanda Ribeiro, que liderava com 14,38 m desde a primeira ronda de saltos.
Em femininos, a melhor marca do dia foi para Rita N. Figueiredo, do Estreito, vencedora dos 3000 metros (9.27,47), juntando este ao título dos 1500 metros (com recorde dos campeonatos) alcançado no dia de ontem. Outro registo de relevo, nos 800 metros, com a maiata Beatriz Pereira a vencer em 2m10s51”.
Desfecho inesperado nos 200 metros, em que se regista o triunfo de Rita Barbosa, do Jardim da Serra, a vencedora da 4ª série, com a marca de 25,20 segundos, “beneficiando” da desqualificação das atletas que tinham sido mais rápidas na última série, a sportinguista Lurdes Oliveira e a benfiquista Joana Dias.
Nas barreiras, triunfo de Mariana Tavares, do Marítimo, com 8,87 segundos, enquanto nos saltos, Joana Barreto, do Benfica, revalidou o título no salto com vara, agora com 3,70 metros, e Margarida Santos, do Vidigalense, também fez o mesmo no triplo-salto, vencendo com 12,19 metros. No lançamento do peso, a campeã, a sportinguista Mariana Camara alcançou os 13,93 metros, um recorde pessoal.
Finalmente, nos 4×400 metros, triunfo do Sporting, em 3m56s04”, com um quarteto formado por Maria Poppe, Lúcia Martinha, Lurdes Oliveira e Inês Alves.
Entretanto, foi mostrado mais um cartão branco, à atleta Adimizia Andrade, que deu a sua medalha à colega de equipa, Joana Dias, que foi desclassificada na quarta série dos 200 metros.
Resultados completos na plataforma FPA Competições.
Fotos FPA / Eduardo Castro