Final Nacional do Atleta Completo em Beja

FPA Geral Notícias

22 Abr, 2025
site_TORNEIO NACIONAL ATLETA COMPLETO

O Complexo Desportivo Municipal Fernando Mamede, em Beja, volta a receber uma competição nacional de atletismo, no caso, a 32.ª edição do Torneio Nacional Atleta Completo, numa organização da Federação Portuguesa de Atletismo, com o apoio da Associação de Atletismo de Beja e do Município de Beja.

Este Torneio Nacional é uma sequência dos diferentes torneios distritais que se realizaram já nas semanas anteriores e que, apurados os seus melhores representantes, após essa fase distrital, é a Associação de Aveiro quem lidera a classificação por associação, com 12.079 pontos, seguida do Porto (11.918) e de Lisboa (11.696). Mais três associações superaram os 11 mil pontos: Leiria (11.635), Santarém (11.551) e Algarve (11.495).

Resta agora a competição entre si, para se achar a associação com maior pontuação (um atleta por escalão, em femininos e masculinos, num total de quatro).

Em termos individuais, nos sub-16, em masculinos, os melhores do ano são Miguel Valdez (Estrela Campo Aviação FC), de Castelo Branco (4000 pontos), João Salvador Santos (Lusitânia Lourosa FC), de Aveiro (3878), e Miguel Remoaldo (C. D. C+S Lavra), do Porto (3855), enquanto em femininos, as melhores do ano são Joana Maria Silva (Sporting CP), com 3868 pontos, Daniela Dantas (Sporting CP), com 3830 pontos, e Zoé Nunes Pedro (Fundação Salesianos), com 3812 pontos. Como pertencem todas à Associação de Lisboa, esta escolheu como sua representante a líder Joana Maria Silva. Assi, depois delas, como as melhores entre as inscritas, temos Francisca Silva (Academia Susana Estriga), de Santarém (3596 pontos), e Matilde Fernandes (Vitória Sport Clube), de Braga (3547).

Já em sub-14, os melhores estão todos inscritos. Em masculinos são Lucas Morgado (Juventude Vidigalense), de Leiria (2413 pontos), Rodrigo Castro (Runriver – Rio Tinto), do Porto (2222), e Afonso Costa (A Académica de Coimbra), com 2211 pontos. Em femininos, as melhores são Íris Baltarejo (JOBRA), de Aveiro (2741 pontos), Lara Magalhães (EA Cartaxo), de Santarém (2707) e Maria Leonor Sousa (ACD César – Villa Cesari), de Aveiro (2692).

As provas começam às 15 horas de sábado (dia 26 de abril), na primeira jornada, e às 9 horas de domingo (27 de abril), na segunda jornada.

Sporting (clube) e Aveiro (associação) dominam Classificação Nacional

Após as diferentes fases regionais, a Classificação Nacional de Clubes (ver em anexo) mostra o Sporting Clube de Portugal na liderança, com um total de 11.696 pontos, somando mais 61 pontos que o Juventude Vidigalense (11.635), surgindo o Clube Desportivo C+S de Lavra na terceira posição (10.383). Nos dez primeiros clubes da classificação nacional (que tem 140 clubes registados), três são do distrito do Porto: o já referido C+S de Lavra, o Clube de Futebol de Oliveira do Douro (5.º) e a Academia Fernanda Ribeiro (7.º).

Um pequeno historial do Atleta Completo

Competição de provas combinadas (heptatlo, sub-16) e pentatlo (sub-14), o Atleta Completo, com a primeira edição em 1988, conheceu finais nacionais até 2008 (21 edições). Depois, ao longo de quatro anos (2009 a 2012), a competição terminou nas fases de zona (Norte, Beiras e Sul/Açores). Voltou a ter uma fase nacional (sem o escalão de infantis) em 2013, mas muito tarde na época (julho) e coincidindo com o FOJE (Festival Olímpico da Juventude Europeia), o que levou à ausência de algumas seleções (entre as quais Lisboa). Entre 2014 e 2016, a competição teve apenas a fase regional e em 2017 e 2018 foi substituída por um Tetratlo Jovem. O Atleta Completo, de novo com fase nacional, mas apenas para atletas iniciados, regressou em 2019. Em 2020, devido à pandemia, a competição não se realizou. Em 2021, também devido à pandemia, teve a final em três zonas e foi reduzida a um triatlo para juvenis (com duas versões) e iniciados, com classificações nacionais. Regressou à “normalidade” em 2022, com juvenis e iniciados em ação na fase final, em duas pistas (Maia e Elvas). Lisboa e Bragança não participaram.

Em 2024, deixou de incluir o escalão sub-18 (juvenis), reintegrando os infantis (sub-14), ausentes desde 2013.

Das 29 edições com classificação coletiva nacional, Lisboa ganhou nada menos de 15, seguindo-se Leiria com 7 triunfos. Uma curiosidade: Setúbal foi “campeão” de segundos lugares – nada menos de 10.

Em termos de triunfos individuais, Lisboa somou 41 (num total de 162), contra 24 de Leiria e 19 de Santarém e Setúbal.

Houve seis atletas que conseguiram três triunfos cada, mas apenas Patrícia Mamona o conseguiu nos três escalões: ganhou nos infantis em 2001, nos iniciados em 2003 e nos juvenis em 2005. Mas viria a especializar-se no triplo. Marta Godinho (infantis em 1993 e iniciadas em 1994 e 1995) e Lígia Avelar (infantis em 1994 e 1995 e iniciadas em 1997) conseguiram os três triunfos em dois escalões etários. No setor masculino, foram três os atletas com três triunfos (e consecutivos), dos quais um em iniciados e dois em juvenis: Rui Barros (1989 a 1991), João Afonso (1991 a 1993) e Tiago Marto (2001 a 2003). Mas só este atingiria o primeiro plano nacional nas provas combinadas.

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